Banco de Dados de Aquisição
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ACESSO COMPLETOO Banco de dados de Aquisição do Português Brasileiro (PB) comporta dois tipos de amostras:
(i) Amostra de Aquisição do PB como Segunda Língua (PBL2), coletadas em 1996 por Gonçalves (1997), em 28 sessões de interação do pesquisador com seis crianças nipo-brasileiras residentes no interior paulista, que tinham o japonês com língua materna (L1);
(ii) Amostra de Aquisição do PB como Língua Materna (PBL1), coletadas entre os anos de 2000 e 2001, em 24 sessões de interação espontânea de adultos com uma crianças brasileira, filha de pais brasileiros, também residente no interior paulista. Essas amostras encontram-se ainda em fase de preparação para acesso às transcrições e ao áudio das gravações (em construção).
Acesse aqui as amostras e, mais abaixo, informações sobre cada uma delas.
Amostra Aquisição do PB como L2 Amostra Aquisição do PB como L1 (EM CONSTRUÇÃO)
A AMOSTRA
A amostra Aquisição do PBL2 compõe-se de 28 sessões de gravações de contextos de interação entre o pesquisador e seis crianças nipo-brasileiras (entre 6,7 e 8,3 anos) residentes em uma colônia rural conhecida como Comunidade Yuba, situada no município de Mirandópolis, a 600 km a oeste da capital do estado de São Paulo. À época da coleta as crianças, em diferentes fases de aquisição do PBL2, falavam unicamente o japonês como língua materna até idade escolar, momento em que passam a frequentar uma escola estadual do município e a entrar em contato mais intenso com falantes nativos do PB. O tempo de exposição das crianças ao PB restringia-se a cinco horas diárias durante o ano letivo escolar. Essas crianças constituem 3a. ou 4a. geração de imigrantes japoneses.
A COLETA DA AMOSTRA
As gravações da amostra foram coletadas no ano de 1996 em ambiente escolar, em 28 sessões, totalizando 14 horas de gravação de interação dialógica espontânea do pesquisador com as crianças. De algumas sessões, participavam mais de uma criança.
Sobre a metodologia da coleta, é importante esclarecer alguns aspectos relevantes do contexto de aquisição bilíngue em questão: (i) embora a coleta da amostra tenha sido realizada em ambiente escolar, o contexto de aquisição do PBL2 é natural, porque às crianças não era dispensada nenhuma estratégia de ensino-aprendizagem diferenciada por ingressarem na escola falando unicamente o japonês; (ii) o desenvolvimento das habilidades linguísticas das crianças em PBL2 decorre da imersão em ambiente de falantes nativos do PB; (iii) à época da coleta, a realidade bilíngue da escola, apesar de constituída por um grupo minoritário de crianças, não era ainda considerada pela instituição escolar.
A amostra foi constituída para a pesquisa de Gonçalves (1997) sobre a interferência sintática do japonês no PBL2 das crianças.
A DOCUMENTAÇÃO DA AMOSTRA
Nas transcrições das gravações da amostra, as crianças são identificadas apenas pela letra inicial de seus nomes, C. (às vezes, K.), A. (às vezes, S.), M., O., L. e K, e o pesquisador que interage com a criança, pela letra P. Em função do tempo de contato com o PB à época das gravações, as crianças se distribuem em um contínuo de tempo transversal, com três pontos focais: (i) C., com apenas 1 ano de contato; (ii) A. e M., com dois anos de contato; e (iii) K., L. e O, com três anos. Por razões de variação individual no processo de aquisição, K., embora o mais expressivo, pelo seu desempenho linguístico no PB, oscilava entre os dois últimos grupos, com proficiência pouco inferior à de L. e O, mas bem superior à de A. e M. Proficiência, aqui, deve ser entendida em termos, primeiramente, de tempo de contato com o PB, e, apenas secundariamente, de performance, sob a premissa de que o tempo de exposição da criança à L2 é determinante de seu desempenho linguístico, como comprova Gonçalves (1997).
A documentação completa da amostra compreende:
(i) 28 arquivos de áudio por sessão de gravação (em formato mp3), identificados pelo tipo de amostra (PBL2), seguido do número da sessão (S01, S02 etc.), da identificação das crianças participantes (A., M., C., L., K. E O.) e do tipo de arquivo (áudio);
(ii) 28 arquivos de transcrição por sessão de gravação (em formato .doc e .pdf), identificados pelo tipo de amostra (PBL2), seguido do número da sessão (S01, S02 etc.) e do tipo de arquivo (transcrição);
(iii) seis arquivos com ficha social e diário de campo (em formato .doc e .pdf), identificados pelo tipo de amostra (PBL2), seguido da letra inicial do nome da criança e do tipo de arquivo (Ficha social e diário de campo).
Exemplo da documentação completa da primeira sessão de gravação, da qual participam três crianças: PBL2-S01-AUD.mp3; PBL2-S01-TRANS.doc (ou .pdf); PBL2-Criança A - Ficha social e Diário de campo.doc (ou .pdf);
Para facilitar a busca no bando de dados, repete-se, para crianças diferentes em uma mesma sessão, os mesmos arquivos.
Nas transcrições, registra-se somente a produção linguística das crianças no PBL2. Trechos de falas em japonês foram omitidos nas transcrições, mas preservados nos áudios correspondentes.
A AMOSTRA
A Amostra do PBL1 compõe-se de 24 sessões de gravações de interações espontâneas entre a criança e algum de seus familiares próximos (pai, mãe, tio, avó). A criança nasceu em São José do Rio Preto, em 05/09/1999, é filha de pais brasileiros, com nível superior de educação, ambos professores universitários. O paia nasceram e sempre viveram em cidades do interior paulista. A família reside na cidade de São José do Rio Preto, onde a criança frequentava, desde os seis meses de idade, uma creche destinada a atender os filhos de servidores e de alunos da Universidade em que os pais trabalham. Era uma criança bastante expressiva, desde que começou a falar por volta dos 18 meses. Sempre teve acesso a livros, a brinquedos, à televisão, à música e a atividades de lazer fora de casa. Além dos pais, a criança convivia, mais aos finais de semana, com um tio, também professor universitário, nascido no interior paulista e morador da mesma cidade, e com uma trabalhadora doméstica, apenas nos intervalos em que não se encontrava na creche. Permaneceu como filha única até os 5 anos de idade.
A COLETA DA AMOSTRA
As gravações da amostra, em espectro longitudinal, estenderam-se de 20 de novembro de 2000, quando a criança tinha 1 ano, 2 meses e 15 dias, até 11 de janeiro de 2002, quando tinha 2 anos 4 meses e 6 dias. Ao longo desse período foram realizadas 24 sessões de gravação, em uma média de três sessões mensais, em intervalos mais ou menos regulares (entre a primeira e a terceira semana de cada mês). Deu-se preferência para a gravação de interações rotineiras da criança (banho, almoço, jantar, brincadeiras etc.). Em todas as sessões, a criança se mostra bastante disposta a se engajar nas interações com o adulto, por vezes instanciando espontaneamente temas de seu interesse.
A DOCUMENTAÇÃO DA AMOSTRA
Nas transcrições das gravações da amostra, a criança é identificada apenas pela inicial “Cr.”, de criança, e o adulto que interage com ela pela inicial “Ad.”, de adulto.
A documentação completa da amostra compreende:
(i) 24 arquivos de áudio por sessão de gravação (em formato mp3), identificados pelo tipo de amostra (PBL1), seguido do número da sessão (S01, S02 etc.) e do tipo de arquivo (áudio).
(ii) 24 arquivos de transcrição por sessão de gravação (em formato .doc e .pdf), identificados pelo tipo de amostra (PBL1), seguido do número da sessão (S01, S02 etc.) e do tipo de arquivo (transcrição).
Exemplo da documentação completa da primeira sessão de gravação: PBL1-S01-AUD.mp3; PBL1-S01-TRANS.doc (ou .pdf);
Os arquivos de áudio e de transcrições encontram-se em fase de preparação e serão disponibilizados brevemente.
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